Mulher Criou Leão em Casa para Espantar Bandidos: O Caso Real que Chocou o Brasil
Em tempos de insegurança, muitas pessoas recorrem a sistemas
de alarme, cercas elétricas ou até cães de guarda para proteger seus lares.
Mas, em 1992, uma moradora da cidade de Serra, no Espírito Santo, decidiu
adotar uma medida extrema — e surpreendente: criar um leão dentro de casa para
afastar criminosos.
Quando o medo levou à medida radical
Dona Maria, residente do bairro de Fátima, vivia dias
difíceis. A violência crescia rapidamente na região e os moradores se sentiam
cada vez mais inseguros. Assaltos e invasões tornaram-se frequentes, e muitos
vizinhos passaram a criar cachorros como forma de proteção.
Mas Dona Maria queria mais do que apenas um cão bravo. Ela
queria um animal que fosse grande, feroz e capaz de intimidar qualquer pessoa
mal-intencionada. Foi então que surgiu a ideia ousada: criar um leão como
"animal de guarda".
Conheça Platoon, o filhote de leão
O leãozinho, batizado de Platoon, vivia nos fundos da casa.
Na época em que a história veio à tona na imprensa nacional, o felino tinha
apenas quatro meses. Segundo a moradora, ele era dócil e brincalhão, embora de
vez em quando demonstrasse instintos típicos de um animal selvagem.
A alimentação do leão era levada a sério. Dona Maria
preparava diariamente cerca de cinco quilos de ração e carne cozida. Ela
evitava dar carne crua, temendo que o gosto de sangue estimulasse os instintos
predatórios do animal no futuro.
Apesar da boa intenção, havia um problema prático: o espaço.
A própria Dona Maria admitia que não sabia por quanto tempo conseguiria manter
o leão em casa. Ela esperava que, com o tempo, o animal se acostumasse ao
ambiente apertado.
Repercussão e desfecho desconhecido
O caso inusitado repercutiu em todo o país e foi tema de
reportagens televisivas. Ainda assim, o destino de Platoon permanece um
mistério. Não se sabe quanto tempo o filhote permaneceu na residência nem o que
aconteceu com ele após o aumento da repercussão.
Um caso que não seria possível hoje
Vale lembrar que essa história aconteceu em 1992, quando as
leis ambientais e de proteção à fauna silvestre eram bem mais brandas.
Atualmente, manter um animal como um leão em cativeiro doméstico é proibido e
pode resultar em crime ambiental, com multas altíssimas e até pena de prisão.
Em situações assim, o animal seria imediatamente apreendido e levado para um
centro especializado.
Reflexão
O caso de Dona Maria mostra até onde pode chegar o desespero
diante da violência urbana. Embora sua atitude tenha chamado atenção e causado
espanto, ela também levanta um importante debate sobre a segurança pública, o
bem-estar animal e os limites legais na tentativa de autoproteção.
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