Mulher Choca ao Revelar Vício em Beber a Própria Urina

 


Nos últimos anos, uma mulher do Colorado, nos Estados Unidos, vem chamando atenção por um hábito extremamente incomum: beber a própria urina. Carrie, de 53 anos, adotou essa prática após ser diagnosticada com câncer de pele do tipo melanoma. Em vez de seguir o tratamento convencional com quimioterapia, ela optou por uma abordagem alternativa: a chamada terapia da urina.

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Carrie afirma que a ingestão da própria urina se tornou parte da sua rotina diária — chegando a consumir até cinco copos por dia. Desde que iniciou o hábito, estima-se que ela tenha ingerido mais de 3.400 litros do próprio fluido corporal.

Qual o sabor da urina?

Segundo a americana, o sabor varia de acordo com sua alimentação. “Às vezes é salgado, às vezes tem gosto de champanhe. Você consegue sentir o gosto de diferentes coisas passando pelo corpo. Há certos alimentos que deixei de consumir porque o gosto não fica bom quando ‘reciclado’”, explicou em uma entrevista concedida a um programa de TV. 

No entanto, o hábito de Carrie vai além da ingestão. Ela também utiliza a urina como parte de sua rotina de autocuidado: escova os dentes com ela, aplica sob os olhos e até a utiliza para pentear o cabelo. Para ela, esses rituais oferecem benefícios terapêuticos — embora não existam comprovações científicas que sustentem tais práticas.

 


Carrie revelou que perdeu a confiança na medicina tradicional e acredita que sua escolha é uma questão de sobrevivência. “Por tudo que li, se eu desistir, vou morrer”, declarou com convicção. Apesar de sua fé na terapia alternativa, especialistas da área da saúde alertam para os riscos dessa prática.

 

A nutricionista Amanda Ursell afirmou a um portal de notícias que a urina humana não possui valor nutricional. “Ela é composta majoritariamente de água, ureia e resíduos que o corpo está tentando eliminar. Beber urina não oferece nenhum benefício real à saúde”, pontuou.

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A chamada terapia urinária tem raízes em práticas antigas e é ainda adotada por alguns grupos alternativos ao redor do mundo, mas é amplamente desacreditada pela comunidade médica moderna. No caso de doenças graves como o câncer, médicos enfatizam a importância de tratamentos comprovados cientificamente, como a quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.

A história de Carrie reacende um debate delicado sobre medicina alternativa, desinformação e até onde as pessoas podem ir na busca por uma cura. Enquanto ela se mantém firme em sua decisão, os especialistas continuam a recomendar cautela e a importância de seguir orientações médicas baseadas em evidências.

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